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Movida pela necessidade, pelo sentido,
Pela louca vontade de ser,
De ter, de haver, de existir,
Pelos sonhos e pelos desejos,
De um avesso sem clareza e imenso sentimento selado,
Trancados numa fotografia incerta de cores borradas
E destinos dissipados
Movida por um crime de réu confesso e sentença oculta,
Tracejadas por linhas escuras num quadro de censuras
Que tão pouco se tornariam amarguras
Movida por crenças e paradigmas
De verdades distorcidas e mentiras afirmativas
Num grito silencioso de uma garganta ferida
Proferidas palavras sentidas, queridas, esvaídas
Num vão de adorações traídas
Mas que tão pouco esquecidas!
Orgulho enorme, é o que eu sinto toda vez que entro aqui nesse blog!
ResponderExcluirMuito lindo, viu? e brigada (:
VOCÊ ESCREVE MUITO!
ResponderExcluirTe entendo em cada palavra.
ResponderExcluirInclusive nas que nem precisam ser ditas.
Lhe amo.